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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Mais quatro anos para o PT baiano.

O PT parte para 12 anos no comando do governo baiano, com direito a mais quatro, se não houver mudanças na legislação, como se imagina, a partir das reformas política e eleitoral e, ainda, a reforma tributária. Rui Costa foi, seguramente, a maior surpresa do País neste pleito, aumentando, em muito, a competência político-eleitoral de Jaques Wagner, que há dois meses já dizia, em conversa reservada, que elegeria Rui em primeiro turno. Uma escolha exclusivamente dele, preferindo um companheiro que o acompanha desde quando exerceu a presidência do Sindiquímica. Rui Costa passa, então, a dividir com o governador de agora o mérito da grande vitória eleitoral. Cada um cumpriu a sua tarefa. O governador, eleito em primeiro turno, entrou em todos os debates preparadíssimos e foi destaque em, praticamente, todos. É certo que as pesquisas não conseguem acertar quando mensuram as informações político-eleitorais baianas. Desmoralizam em todas. Esta, mais do que a vitória de Wagner em 2006. Porque somente anunciou um empate cravado em 36 pontos entre ele e Souto no sábado. O que ficou evidenciado no resultado da eleição foi que Rui estava muitíssimo distanciado de Paulo Souto, marcando 54,53% contra 37,39%. Uma distância surpreendente que ofereceu ao novo governador eleito em primeiro turno uma virada inimaginada pelas pesquisas de opinião, que transformaram a Bahia em campo de treino para os seus blefes e erros. Wagner escolheu Rui em solitário, sem consultas. Não errou. Muitas vezes repetiu que o eleito estava pronto para governar a Bahia. Do novo comandante a partir de primeiro de janeiro, os baianos esperam muito, a começar por um secretariado competente. O estado tem um governador jovem, com 51 anos. A ele então o sucesso que os baianos esperam.

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