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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Policial matense Aderbal Reis se defende hoje na corregedoria de policia.

O investigador da Polícia Civil da Bahia Aderbal Carvalho dos Reis, autor do disparo contra o ex-dançarino da banda “É Xeke”, Patrick Caldeira Brito, de 26 anos, dentro do Shopping Iguatemi, em Salvador, responde a uma ação civil movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ele é acusado de praticar atos de improbidade administrativa e tortura. No processo, encaminhado em 2008 ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) pelo então promotor de Justiça da comarca local, Pedro Araujo Castro (veja aqui), o agente é acusado de invadir a residência e prender, sem flagrante e sem mandado, um suspeito de furtar transformadores da empresa Petrorecôncavo. O policial manteve o suspeito custodiado por três dias na carceragem da delegacia de Mata de São João e teria sido agredido com pauladas e sacos plásticos na cabeça. Além de Reis, os agentes Sérgio Emílio Schlang Alves Kúnior, Clóvis dos Santos da Purificação e Anaílton Oliveira Brito também respondem à mesma ação. Naquele ano, Aderbal Reis tentou sentar em uma das cadeiras da Câmara de Vereadores da cidade. Filiado ao PRTB e com a alcunha de "Aderbal Policial", ele disputou o pleito municipal, mas obteve apenas 85 votos e não conseguiu se eleger. Em depoimento na Corregedoria da Polícia Civil (Corregepol), nesta quarta-feira (24), Reis contou que os dois teriam começado a discutir após a vítima acusá-lo de ter esbarrado nos seios da sua mulher de propósito. Brito então teria partido para cima do policial, que sacou uma pistola ponto 40 e atirou no joelho do rapaz. Patrick Brito está internado no Hospital Geral do Estado (HGE). Aderbal prestou depoimento na Corregepol e foi liberado.

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