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terça-feira, 23 de abril de 2013

Pacto entre candidatos.

Estranho, muito estranho, o pacto estabelecido por dois pré-candidatos do PT ao governo baiano, José Sérgio Gabrielli e Luis Caetano. Acordaram que um apoiará o outro, se um deles for escolhido para representar o PT. O curioso, o estranho, é que este tipo de pacto não é comum em política, ou, em outras palavras, é um pacto que não se faz, porque na medida em que é firmado demonstra que ambos se sentem fragilizados no processo. Normalmente, pré-candidatos diriam: “não faço pacto porque tenho certeza de que o candidato escolhido será eu”. Mas, como o fizeram, a impressão que transferem é que o nome mais forte ficará entre Rui Costa, chefe da Casa Civil, e o senador Walter Pinheiro. Seria interessante se ambos também estabelecessem pacto semelhante. Mas seguramente não o farão. Aliás, Pinheiro aceita que se diga que ele é pré-candidato, mas ele próprio não diz. Quando eu o questionei ele respondeu: “por enquanto estou trabalhando pela Bahia no Senado”. E Rui Costa também nada diz. Assim, o quadro do PT fica da seguinte forma: Há dois pré-candidatos: Rui e Pinheiro. E mais dois que significam um: Gabrielli é Caetano e Caetano é Gabrielli. Coisa estranha! (Samuelcelestino).






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